
Pós-combustão (do inglês afterburner) é um recurso de que dispõem algumas aeronaves para aumentar rapidamente sua velocidade, fazendo-os assim, atingir e manter velocidades supersônicas, e que é muito ultilizado em porta-aviões.
A pós-combustão consiste na injeção de combustível após a câmara de combustão da turbina, o que ocasiona um consumo maior de combustível. Apenas algumas aeronaves modernas, como o F-22, e o Eurofighter Typhoon não necessitam utilizar a pós-combustão para manter velocidades supersônicas, capacidade conhecida como supercruzeiro.
O uso da pós-combustão é esporádico, consoante a tática ou necessidade momentânea empregada, como por exemplo, atravessar rapidamente extensões de área cobertas por AWACS e SAMS, atingir e manter altitudes de superioridade aérea (muito acima de 15 mil metros), necessidade, em dogfight de ascensão vertical rápida, para fuga de aeronave rival, invasão de território inimigo para cumprimento de missão qualquer ou lançamento de bomba nuclear, com rápida evasão, necessidade de defesa emergencial, como interceptação (usado para ascensões verticais rápidas, por breves instantes).
Seu uso foi muito difundido em caças das décadas de 60, 70 e 80. Como não dispunham da moderna tecnologia atual eletrônica, tipo stealth (difundida a partir de meados de 1980, e principalmente de 1990, que produz a difusão das ondas eletromagnéticas, evitando a percepção ao radar), compensavam-se na velocidade momentânea. Sua utilização na aviação civil teve uma curta duração com o Concorde, pelo seu alto consumo de combustível.



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