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segunda-feira, 7 de março de 2011

F-16 Fighting Falcon

F-16 Fighting Falcon
F-16A da FAP aproxima-se de um KC-10 da USAF, para reabastecer
Descrição
Fabricante General Dynamics / Lockheed Martin
Primeiro vôo 20 de Janeiro de 1974
Entrada em serviço 23 de Janeiro de 1979
Missão Caça polivalente
Tripulação 1 (F-16A/C) 2 (F-16B/D)
Dimensões
Comprimento 14,52 m
Envergadura 10,0 m
Altura 5,09 m
Área (asas) 27,87 m²
Peso
Tara 8.272 kg
Peso total 12.003 kg
Peso bruto máximo 19.187 kg
Propulsão
Motores 1x Pratt and Whitney F100-PW-200/220/229 ou F-16C/D 1x General Electric F110-GE-100
Força (por motor) kN
Performance
Velocidade
máxima
2.414 km/h (Mach: 2.05 em altitude)
Alcance bélico 547 km
Alcance 3.890 km
Tecto
máximo
15.000+ m
Relação de subida 15.240 m/min
Armamento
Metralhadoras Um canhão M61A1 Vulcan de 20mm mais 9.276kg em armamentos, incluindo
Mísseis/
Bombas
Mísseis ar-ar AIM-9 Sidewinder e AIM-120 AMRAAM


F16A FAP linksup KC-10.jpg

O F-16 Fighting Falcon é um caça a jato polivalente, monomotor, altamente manobrável, apto a operar em todas as condições meteorológicas e de luminosidade.

Originalmente concebido e desenvolvido, pela General Dynamics para a Força Aérea dos Estados Unidos, a partir de um conceito experimental (LWF), para um interceptor diurno de curto alcance, complementar ao poderoso e sofisticado F-15 Eagle de superioridade aérea. Foi evoluindo gradualmente para a função de caça-bombardeiro de alto desempenho, com capacidade para actuar em todas as condições atmosféricas de dia e de noite.

A 21 de Julho de 1980, em cerimónia realizada na base aérea de Hill no Utah foi finalmente e oficialmente baptizado "Fighting Falcon". No entanto entre os seus pilotos independentemente da nacionalidade, foi e continua sendo conhecido e apelidado Viper

Versões

  • Principais
    • F-16A/B
      • Block 1 - Versão de produção inicial, produzidas 94 unidades, distinguia-se visualmente pela redoma do radar AN/APG-66 pintada de preto. A maioria foi actualizada para o padrão block 10 em 1982 através do programa Pacer Loft.
      • Block 5 - 128 unidades produzidas. Redoma do radar pintada em cinzento devido aos pilotos afirmarem, que a anterior pintada a preto era demasiado visível. Actualizados para o padrão block 10 em 1983 através do programa Pacer Loft II.
      • Block 10 - Ligeira actualização dos aviónicos.
      • Block 15 - A versão produzida em maior quantidade, introduziu novos estabilizadores, 30% maiores, bem como adicionou mais dois pontos de fixação para armamento (5R e 5L), rádios na banda UHF (Have Quick I) mais seguros e melhoria do conforto do piloto optimizando o ar condicionado do cockpit.
      • 15OCU Actualização OCU (Operational Capabilities Upgrade programme), melhoria dos aviónicos, do sistema de controlo de tiro, o radar foi actualizado com uma melhor capacidade de defesa aérea, aumento da capacidade estrutural das asas, foi ainda introduzido o motor Pratt & Whitney F100-PW-220E, capacidade para transportar e disparar o AGM-65 Maverick, AIM-120 AMRAAM e o míssil anti-navio de origem Norueguesa AGM-119 Penguim. O peso máximo à descolagem aumentou para 17 010Kg. Todos os block 15 produzidos após Janeiro de 1988 foram-no segundo o padrão OCU.
      • Block 20 - Designação reservada em 1980 e atribuída mais tarde aos 150 F-16A/B block 15 vendidos a Taiwan e já com a actualização MLU que os equiparava aos F-16C Block 50 da USAF.

    • F-16C/D
      • block 25 - Início da segunda geração do F-16 introduz um novo radar o AN/APG-68 com maior alcance, melhor resolução e mais modos de operação, HUD holográfico, actualização do computador de controlo de tiro e da gestão do armamento, radar-altímetro e rádio UHF resistente ás interferências electrónicas, INS e uma actualização geral dos restantes aviónicos. O peso máximo à descolagem subiu para 19 640kg.
      • Block 30/32 - Início do programa "AFE" (Alternative Fighter Engine), no qual a USAF ao adquirir um motor alternativo para equipar o F-16, tencionava manter os custos de produção em valores competitivos. Assim todas as construções subsequentes dos blocos terminados em 2 seriam equipadas com o motor da Pratt & Whitney e nos blocos terminados em zero seriam montados os motores da General Electric, o qual ligeiramente mais potente necessitava de um maior fluxo de ar, o que obrigou a redesenhar a entrada de ar tornando-a maior. Por sua vez o motor da Pratt & Whitney não conseguia acomodar o maior fluxo de ar, daí resultou a montagem em células com a entrada de ar original.
      • Block 40/42 - Usou durante um pequeno período de tempo, a designação não oficial de F-16CG/DG, designação esta que foi vetada pelo Congresso Norte-Americano por razões políticas. Introduzido um novo HUD holográfico, novo receptor de GPS, versão cinco do radar APG-68, controlos de voo digitais, e a mais importante inovação a adopção do sistema de navegação e aquisição de alvos para voo nocturno LANTIRN, o qual obrigou a um alongamento do trem de aterragem. Foi ainda reforçada a estrutura da célula capacitando a aeronave para atingir 9G com cerca de 8 000Kg de carga externa, a carga máxima admissível foi ainda aumentada para 19 200Kg.
      • Block 50/52 - Introdução de versões melhoradas de ambos os motores, actualizações ao nível do software, adequação do cockpit para ambiente nocturno.
        • Block 50/52 Plus - Versão melhorada do Block 50/52 com a introdução de provisões especiais para o lançamento em condições meteorológicas adversas da munição Joint Direct Attack Munition (JDAM), versão nove do radar AN/APG-68(V)9, aviso de aproximação de míssil passivo e capacidade para usar tanques de combustível de maior capacidade.
    • F-16E/F
      • block 60

        - Referência reservada em 1989 para uma versão do F-16 equipada com um canhão de 30mm destinada a substituir o A-10 Thunderbolt II e que foi abandonada. A referência foi recuperada e atribuída à versão de exportação para os Emirados Árabes Unidos, 55 F-16E e 25 F-16F. Equipada com o motor F110-GE-132 e o radar AN/APG-80, possui a mesma capacidade de armamento do Block 50. Foram entregues entre 2004 e 2007.
    • Especializadas / Projectos / Propostas
      • F-16 MLU - Modernização de meia-vida aplicada aos F-16 Noruegueses, Dinamarqueses, Holandeses, Belgas e Portugueses, que os colocou ao nível dos Block 50 da USAF. Passaram ainda pela actualização "Falcon Up", que capacitou a estrutura da fuselagem para atingir um ciclo de vida de 8 000 horas de voo. As actualizações incluíram um novo computador (MMC - Modular Mission Computer) derivado do que equipa o F-22 Raptor, radar AN/APG-66 actualizado para o padrão AN/APG-66(V)2, integração do míssil AIM-120 AMRAAM e do sistema avançado de interrogação de aeronaves (AIFF), Head up display (HUD) no capacete. Foram designados oficialmente F-16AM e F-16BM.
      • F-16 ADF - Actualização dos F-16A Block 15 da USAF para uso da Guarda Aérea Nacional (ANG), dos Estados Unidos, para o padrão OCU e actualização do radar, AN/APG-66(V)1, com capacidade extra de rastreio e emissão de onda contínua para guiamento de mísseis, com alcance para lá do horizonte, AIM-7 Sparrow e posteriormente AIM-120 AMRAAM.
      • F-16N/TF-16N

        - Versão para a US Navy baseada no F-16C/D Block 30, sem armamento, para treino de combate (Aggressor aircraf) em ambiente real, construídos 22 F-16N e quatro TF-16N, operaram entre 1988 e 1998 quando foram descobertas fissuras na estrutura da fuselagem, por falta de recursos a Marinha não os substituiu. Foram-no em 2003 pelos F-16 já construídos, destinados ao Paquistão mas cujo fornecimento foi embargado.
      • RF-16/F-16(R) - A General Dynamics apresentou vários projectos, para uma versão de reconhecimento do F-16, em face da necessidade mais ou menos premente de substituição do RF-4C|RF-4C na USAF, Mirage VBR na Bélgica e Saab Draken J-35XD na Dinamarca. No entanto nenhuma versão especializada de reconhecimento chegou à fase de produção, sendo a opção a utilização de casulos de reconhecimento.
      • F/A-16 CAS Modificação efectuada a 24 F-16A/B Block 10, para uso na missão de apoio aéreo próximo e interdição do campo de batalha, pela adopção de um canhão de 30mm "Avenger", igual ao que equipa o A-10 Thunderbolt II, fortes vibrações e a alta velocidade do F-16 inviabilizaram a sua eficiência. Outras modificações em outras fuselagens foram efectuadas, incluindo testes em situação real de combate na operação Desert Storm no Iraque, na tentativa de conseguir um substituto para o A-10 Thunderbolt II, sempre sem sucesso.
      • F-16/101 - Modificação efectuada à primeira fuselagem de pré-produção, para avaliação e desenvolvimento do motor General Electric F110-GE-100.
      • F-16/79
      • - Durante a presidência de Jimmy Carter foi decidido que os Estados Unidos não venderiam armamento tecnologicamente avançado ou igual ao utilizado pelas suas Forças Armadas, a excepção seriam os parceiros da NATO que já tinham formalizado a compra do F-16 e Israel. Assim a General Dynamics propôs uma versão de baixo custo em tudo igual ao original F-16 mas motorizada com o motor J-79 que equipava o F-4 Phantom II. Não teve compradores e foi abandonada.
      • F-16/CCV Modificação efectuada ao primeiro protótipo YF-16 pela adição de dois "canards", para teste da tecnologia CCV (Control-Configured Vehicle).
      • F-16 AFTI - Conversão de uma fuselagem de pré-produção para continuação dos testes CCV e outras tecnologias como: sistema de controlo de voo digital, sistema de controlo por voz, aquisição de alvos montado na viseira do capacete de voo
      • F-16 XL - Versão especial com asa em delta ao abrigo do programa SCAMP (Supersonic Cruise and Manoeuvring Program). Disputou com o F-15E strike Eagle o programa ATF '(advanced tactical fighter) o qual veio a perder.
      • F-16X - Proposta da Lockheed Martin para a substituição do F-16 na USAF. Teria as asas derivadas das do F-22 Raptor e não possuiria estabilizadores verticais.
      • F-16 Agile Falcon - Proposta da General Dynamics alternativa de baixo custo ao F-22 Raptor propulsionada pelo General Electric F110-GE-129 ou Pratt & Whitney F100-PW-229 e asas 25% maiores em relação ao original. Não despertou interesse por parte de potenciais compradores.

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