| P-51 Mustang | |
|---|---|
| | |
| Descrição | |
| Fabricante | North American Aviation |
| Primeiro vôo | 1941 |
| Entrada em serviço | dezembro 1943 |
| Missão | Suporte aéreo, escolta de bombardeiros |
| Tripulação | 1 |
| Dimensões | |
| Comprimento | 11.3 m |
| Envergadura | m |
| Altura | 4.17 m |
| Área (asas) | 21.8 m² |
| Peso | |
| Tara | 3,175? kg |
| Peso total | 4,175? kg |
| Peso bruto máximo | 5,490 kg |
| Propulsão | |
| Motores | 1 x Rolls-Royce (Packard) Merlin V-1650-7 |
| Força (por motor) | 1,264 kN |
| Performance | |
| Velocidade máxima | 704 km/h (Mach: ) |
| Alcance bélico | 1600 km |
| Alcance | km |
| Tecto máximo | 12,700 m |
| Relação de subida | m/min |
| Armamento | |
| Mísseis/ Bombas | 2,000 lb (907 kg) |
| Rockets: 10 x 5 inch (127 mm) | |
P-51 Mustang — foi um caça norte-americano bem sucedido, com um longo alcance, que colocou novos padrões de excelente performance ao entrar em serviço a meio da Segunda Guerra Mundial e continua a ser referido como o melhor caça com motor-piston alguma vez criado. A versão defintiva do caça de um único lugar era movido com um motor Rolls Royce carregando um único suporte com armamento de seis metralhadoras de calibre 50 (12.7mm).
Logo após o ínicio da guerra em 1939, o governo britânico estabeleceu uma comissão de compra com os Estados Unidos, liderada por Sir. Henry Self. Uma das muitas tarefas de Self era organizar a produção de aviões americanos para a RAF. Nesse tempo, as escolhas eram bastantes limitadas: nenhum dos aviões americanos tinha alguma vez atingido os padrões Europeus de aviação, e apenas o Curtiss P-40 Tomahawk tinha chegado perto, e com a fábrica de Curtiss já a funcionar à capacidade máxima, até esse avião estava com um fornecimento curto.
A este ponto, o presidente Holandês Kindleberger, da North American Aviation (NAA), aproximou-se de Self com a visão de vender o novo bombardeiro médio Britânico da NAA's, o B-25 Mitchell. Em vez disso, Self perguntou, se a NAA podia produzir o Tomahawk sobre a licença da Curtiss. (A NAA já fornecia ao seu centro de treino de Harvard tais aviões, mas de qualquer modo não eram utilizados.)
A resposta de Kindleberger, foi que a NAA poderia produzir um melhor avião com o mesmo motor em menos tempo. Deste início improvável viria a ser criado um dos melhores caças de toda a história. A utilização em larga escala da versão C do P-51 Mustang pelas Força Aérea Americana e Real Britânica foi decisiva para o sucesso e continuidade dos bombardeios de longo alcance sobre a europa ocupada, a Alemanha e seus aliados, pois a aeronave além de, com um tanque de combustível extra poder atingir autonomia de vôo que lhe permitia escoltar na ida e na volta os bombardeiros aliados; era superior em combate aos caças alemães, exceção ao Me-262 que só entraria mais tarde no conflito e em número insuficiente para fazer frente aos anglo-americanos. Sendo assim sua capacidade de penetrar profundamente no território inimigo em missões defensivas de escolta ou ofensivas diretas contra os caças alemães em seu próprio território; foi responsável, em boa parte, pelo sucesso aliado em anular a Luftwaffe e prejudicar o poderio industrial à serviço da Alemanha.
Sua utilização foi igualmente decisiva na guerra do pacífico. A partir do segundo semestre de 1944, o P-51 foi utilizado com o mesmo fim: ataques aos caças nipônicos em território inimigo e, principalmente à partir de fevereiro de 1945, como caça de escolta aos bombardeiros americanos, tendo como base principal o aeródromo de Iwojima. Note-se que o último contra-ataque japonês nesta batalha foi um ataque noturno justamente contra o acampamento dos pilotos de P-51.
Seus principais defeitos, a fragilidade na parte inferior ante ao fogo anti-aéreo e a instabilidade de vôo para manobrar quando armado com bombas ou foguetes, fez com que, para ataques terrestres, os aliados ocidentais tanto na europa quanto no oriente, privilegiassem a utilização de outros aviões mais eficientes para este fim, como o Republic P-47 Thunderbolt, de fabricação americana ou o Hawker Tempest de fabricação britânica.



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