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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Boeing B-52 Stratofortress

B-52 Stratofortress
Usaf.Boeing B-52.jpg
Tipo Bombardeiro estratégico
Fabricante Boeing
Primeiro vôo fevereiro de 1955
Custo unitário 53,4 milhões de dólares
Comprimento 48,5 metros
Envergadura 56,4 metros
Altura 12,4 metros
Velocidade máxima 1000 km/h
Altura máxima de vôo 17.000 metros
Peso máx. decolagem 220.000 kg

Prototipo do B-52

O Boeing B-52 Stratofortress é um bombardeiro estratégico de longo alcance que voa pela Força Aérea dos Estados Unidos da América (USAF) desde 1954, substituindo o Convair B-36 e o Boeing B-47. Apesar de ter sido construído em função da Guerra Fria, suas capacidades convencionais são atualmente as funções mais importantes nas operações da USAF, onde seu longo alcance, carga de armas pesada e reputação espantosa provaram-se valiosas. Construíram-se cerca de 800 B-52. Os "Buffs"(Big, Ugly, Fat, Fella) em ação: A serviço do Comando Aéreo Estratégico (SAC) dos E.U.A. desde 1955, os Stratofortress ainda constituem o tipo de bombardeiro mais numeroso nas Forças Armadas Americanas. Concebido originalmente como bombardeiro estratégico e armado inicialmente só com armas nucleares, o B-52 acabou demonstrando um grau de versatilidade surpreendente para um aparelho de projeto tão antigo. Embora a dissuação nuclear ainda seja a função principal das alas equipadas com B-52, esse avião também pode ser empregado com bombardeiro convencional, para lançamentos de bombas de queda livre ou de armas inteligentes como a GBU-30 e o ASM/AGM-109H Tomahawk. Continuam na ativa apenas dois dos oito tipos básicos de produção: os B-52G’s e H’s, ambos com leme vertical baixo. Desde 1979 os SRAM AGM-69 entraram em serviço com os Stratofortress, e cada um deles pode levar até 20 desses mísseis sendo 8 no lançador rotativo e 6 em cada um dos cabides externos sob as asas. Com um alcance máximo de 160km, cada SRAM tem uma ogiva com poder de 220kt. Apesar disso, estão sendo trocados pelos Tomahawk’s e pelos Boeing ALCM AGM-86B. Empregados inicialmente apenas nos B-52G’s, os ALCM têm um alcance máximo de 2.415km. Apesar dos anos – nenhum B-52 tem menos que quatro décadas – os "Buffs" ainda se destacam pela confiabilidade e atuariam com certeza no plano SIOP (Plano Operacional Único Integrado ou Single Integrated Operational Plan) do SAC, no caso da guerra nuclear. Qual o nível de desempenho que teriam numa ocasião dessas é impossível saber, mas pode – se afirmar que faria diferença. Paradoxalmente, no entanto, se essas vantagens da aeronave vierem realmente a ser testadas numa guerra nuclear, isso significará que tanto os Stratofortress com o SAC falharam em seu objetivo básico, que é justamente evitar um conflito nuclear.

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